Intranets.mg.gov.br: relato das experiências de intranet no setor público de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Branco, Henrique José Castelo
Orientador(a): Neves, Jorge Tadeu de Ramos lattes
Banca de defesa: Dufloth, Simone Cristina lattes, Barbosa, Ricardo Rodrigues lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Fundação João Pinheiro
Programa de Pós-Graduação: Curso de Mestrado em Administração Pública
Departamento: Administração Pública
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/tede/264
Resumo: Este trabalho aborda a evolução histórica das organizações e a relação delas com a tecnologia da informação (TI) e sociedade em rede. Com uma seção específica sobre informação e conhecimento, desenvolvem-se questões relacionadas ao gerenciamento da informação e da comunicação além de assuntos bastante atuais da administração de empresas, como capital intelectual, aprendizagem organizacional e gestão do conhecimento, com enfoque no ambiente da administração pública. Sob o nome de intranet, cada vez mais são usadas as ferramentas da internet para a organização interna de empresas ou redes empresariais. Possuindo instrumentos para correspondência, colaboração, compartilhamento de memória e de documentos imediatamente compatíveis com a grande rede externa, com transações mais diversas entre os sistemas de informação das organizações, a intranet é usada sem que o usuário tenha visualização de como ela está ocorrendo e nem do grau de complexidade.Várias organizações já desenvolvem as atividades delas em um contexto dinâmico, cada dia mais tecnológico e, curiosamente, carente de inteligência, criatividade e conhecimento humano. Embora a economia mundial tenda a permanecer uma economia de mercado e manter as instituições de mercado, sua substância mudou radicalmente. Ela ainda é capitalista , mas agora é dominada pelo capitalismo da informação . As indústrias que passaram para o centro da economia nos últimos anos se baseiam na produção e distribuição de conhecimento, não de mercadoria. Conforme DRUCKER, na sociedade pós-capitalista o fator absolutamente decisivo é o conhecimento, e as organizações tendem a não sobreviver se não o detiverem . Portanto, o desafio moderno passa pela busca, apropriação, guarda, uso e ampliação dele. Porém, a grande questão é como fazer isso. O consultor empresarial Waldez Ludwig trouxe à tona o termo neorrenascimento como o retorno do homem ao centro das atenções. Ou seja, ele é o ser mais importante de uma organização. Por quê? Porque conhecimento constitui a base da organização e conhecimento só existe na cabeça das pessoas. OLIVER (1999) afirma que a internet pode acelerar o desaparecimento das guerras entre átomos e fazer surgir uma nova guerra entre bits. Interessante observar que o novo campo de batalha , onde serão travadas as mais importantes batalhas dessa nova era, será a mente humana. Com mais tecnologias despontando, novas exigências para os servidores e gestores públicos, chega a ser preocupante a realidade que se constata nas instituições públicas ante a inadequação e atraso em relação ao novo perfil societário, tecnológico e econômico. Nesse contexto, iniciativas como a de intranets parecem um bom começo para a transição das instituições, desde que se planeje e busque funcionar de forma correta, simples e econômica. A pesquisa realizou-se na Companhia de Processamento de Dados de Minas Gerais (Prodemge), Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Secretaria de Estado das Minas e Energia (Seme) e Fundação João Pinheiro (FJP) com descrição sumária da intranet de cada órgão. Em seguida é feita uma análise comparativa do caso da FJP com as demais intranets.