O pensamento econômico de Francisco Salles, João Pinheiro e João Luís Alves e o desenvolvimento de Minas Gerais (1889-1914)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Marcos Fabio Martins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-21022013-135351/
Resumo: O objeto de análise desta Tese é o pensamento econômico de três estadistas mineiros, na primeira década do século XX. Analisamos como Francisco Salles, João Pinheiro e João Luís Alves equacionaram protecionismo e diversidade enquanto vias de desenvolvimento para o estado de Minas Gerais, por meio dos discursos e tratados que compuseram o Congresso Agrícola, Comercial e Industrial de 1903, realizado em Belo Horizonte. O intuito é demonstrar como a formação acadêmica das personagens mencionadas resultou em proposições próximas do desenvolvimentismo, mas que não surtiram os resultados esperados para o estado mineiro porque não foram e/ou não puderam ser aplicadas por motivos relacionados às ambições políticas de Minas Gerais no período que denominamos de hegemonia sul-mineira. Assim, medidas de cooptação política marcaram as administrações de Minas Gerais entre os anos de 1898 e 1914, a ponto de impossibilitarem a adoção do planejamento econômico acordado no mencionado Congresso.