Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Muzzi, Débora |
Orientador(a): |
Carneiro, Ricardo
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Banca de defesa: |
Sousa, Rosânia Rodrigues de
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Ramalho Júnior, álvaro
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Fundação João Pinheiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Curso de Mestrado em Administração Pública
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Departamento: |
Administração Pública
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País: |
BR
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/tede/195
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Resumo: |
O presente trabalho pretende pensar a administração pública e o seu movimento de aproximação com a gestão empresarial, tendo como foco a utilização de instrumentos de gestão privada nas políticas de gestão de pessoas da administração pública. Para particularizar a análise, foi escolhida uma iniciativa específica do Governo de Minas Gerais a certificação ocupacional para a função de dirigente máximo da unidade de Planejamento, Gestão e Finanças (PGF), considerada estratégica para o modelo de gestão adotado e presente em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo. A hipótese que norteia este trabalho é a proposição de que a função de PGF tem caráter estratégico para a coordenação das ações de governo. E sua CO, mais do que o propósito de reconhecer uma adequação de competências para o exercício eficiente de uma função, é uma forma de assegurar legitimação ao seu ocupante e a seus atos. Como pano de fundo desta discussão, e visando particularizar no tempo e no espaço as reflexões, é feita breve discussão sobre o modelo burocrático de administração pública e a gestão pública contemporânea, para então se apresentar uma revisão histórica do movimento reformista da administração pública no Brasil e das iniciativas de modernização subnacionais. São identificadas, ainda, as diversas escolas de Administração, as teorias motivacionais e a gestão estratégica de pessoas, reflexões que embasam a gestão de pessoas também no setor público. Soma-se à pesquisa bibliográfica em textos técnico-científicos a pesquisa de campo com realização de entrevistas com oito gerentes de órgão central do governo responsável pela política de certificação ocupacional e aplicação de questionários a 104 gerentes da área de PGF dos diversos órgão e entidades. As conclusões extraídas da análise feita nesta pesquisa a legitimação do ocupante e suas ações, a proteção da função em relação a ingerências políticas e o reforço da coordenação e do controle do órgão central podem levar à reflexão de que as políticas públicas de inovação em gestão de pessoas assumem matizes diferenciados, não negando os princípios da burocracia ou vindo a substituí-los, mas, antes, sendo usadas para reforçá-los. O discurso da eficiência, profissionalização, legitimidade, especialização de conhecimentos e reconhecimento formal de capacidades são atributos constituintes do modelo burocrático e presentes na justificativa da concepção da CO como uma inovação em gestão pública. |