A contribuição da desconcentração bancária para o risco sistêmico do mercado financeiro brasileiro: uma abordagem pelo método CoVaR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Barros, Angelo Miguel de
Orientador(a): Buchbinder, Felipe
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/35499
Resumo: Objetivo: Em meio ao processo de desconcentração bancária brasileiro com o crescimento dos bancos digitais e fintechs, este trabalho tem por objetivo estudar o comportamento do risco sistêmico e a contribuição dos segmentos de bancos de maior e menor porte no risco do sistema ao longo dos anos de 2003 a 2023. Método: Foi utilizada abordagem por método de ΔCoVaR (elaborado por ADRIAN et al, 2011, o método ΔCoVaR mensura a diferença de contribuição do risco de uma instituição para o risco sistêmico quando a instituição está em condições de estresse em relação a quando a instituição está com condições de normalidade) e estimação por regressões quantílicas. Resultados: Os resultados indicam a elevação da contribuição dos segmentos de bancos de menor porte (S2 e S3) no risco sistêmico, acompanhado do início de elevação do risco sistêmico. Limitações: A utilização de dados contábeis (trimestrais) dos bancos para cálculo do ROE como indicador de retorno financeiro reduz a quantidade de dados para que pudesse ser trabalhada uma forma paramétrica de distribuição dos dados. Aplicabilidade: Trata-se de tema em voga no âmbito do mercado financeiro brasileiro e os resultados deste trabalho auxiliam no entendimento do comportamento deste mercado. Originalidade: O presente trabalho avança na área de pesquisa bancária no sentido de avaliar o comportamento do risco do sistema em razão das políticas de incentivo a novos entrantes nesse mercado, utilizando para tanto uma metodologia já utilizada na literatura com adaptações para o caso estudado.