Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Leite, Luiz Miguel Klen |
Orientador(a): |
Amorim Neto, Octavio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/34722
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Resumo: |
O Brasil e o Chile tiveram as transições para a democracia mais restritas do Cone Sul. Suas forças armadas foram capazes de impor os termos daqueles processos e proteger os seus interesses organizacionais e autonomia nos dois países. No entanto, os chilenos conseguiram consolidar o seu controle sobre os militares e ficam atrás apenas para a Argentina nesse setor. Esta dissertação analisa o controle civil sobre as forças armadas no Chile entre 1991 e 2010 e tem por objetivo responder à seguinte pergunta de pesquisa: por que o Chile tem um desempenho tão impressionante em termos de controle civil sobre as forças armadas, embora tenha tido a transição mais restrita no Cone Sul? Utilizo o modelo de controle sintético para testar quantitativamente o argumento de Fuentes (2000), segundo o qual a prisão de Pinochet em 1998 foi um choque exógeno que pavimentou o caminho para reformas constitucionais e consolidação do controle civil. Também analiso o argumento de Contreras & Pizarro (2020) de que o controle civil pode ser aprimorado naquele país quando se trata de autonomia organizacional militar. O modelo de controle sintético é complementado por uma análise qualitativa do fortalecimento do controle civil no Chile após a prisão de Pinochet. Assim, investigo o efeito daquele choque na consolidação do controle civil sobre as forças armadas em um país onde tal desenvolvimento parecia improvável. O estudo conclui que a prisão do ex-ditador tornou possíveis as reformas constitucionais do governo Lagos, tendo efeito positivo sobre tal consolidação. Entretanto, substancial autonomia militar persiste no país e é um obstáculo para a consolidação plena. |