Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Loureiro, Taisa Afonso |
Orientador(a): |
Pargendler, Mariana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30752
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Resumo: |
Os grandes escritórios brasileiros com atuação em advocacia de consultivo empresarial vinham, há muitos anos, empregando um determinado perfil, qual seja, profissionais com graduação nas melhores escolas de direito, amplo conhecimento jurídico, com formação acadêmica e experiência profissional internacionais e fluência na língua inglesa. Considerando a possibilidade de utilização de soluções tecnológicas disruptivas em tais escritórios, questiona-se se haverá uma alteração no perfil da advocacia de consultivo empresarial que transcenda tais características. Diante da relevância de tal questão para o mercado nacional, e partindo da premissa de que a tecnologia não substituirá integralmente, ao menos em um futuro próximo, todas as atividades desempenhadas por advogados e advogadas no País e, com isso, não extinguirá a necessidade de suas contratações, o presente trabalho discute qual será o futuro perfil profissional no Brasil em tais escritórios, a partir da conjugação dos dados obtidos no seguinte processo espiral de pesquisa: revisão bibliográfica das literaturas internacionais sobre a criação de valor por advogados de consultivo empresarial e sobre direito e tecnologia; conversas exploratórias com advogados de grandes escritórios e companhias no Brasil; entrevistas com sócios e advogados de grandes escritórios premiados em tecnologia e/ou inovação no País; conversas informais com representantes de legaltechs brasileiras e legaltechs internacionais; pesquisa empírica nos sítios eletrônicos das premiações Chambers Latin America, The Legal 500 Latin America e Who's Who Legal Brazil. Conclui-se, por fim, que: as possibilidades apresentadas pela tecnologia parecem ainda não estar muito claras para o mercado; foram identificadas barreiras à utilização de tecnologia nos escritórios; ainda há dúvidas sobre quais serão as atividades dos advogados mais jovens no futuro, o que repercute na formação dos advogados especialistas do futuro; identificou-se uma tendência de alteração pontual no perfil de contratação nos escritórios entrevistados, passando-se a exigir conhecimentos básicos sobre tecnologia; possibilidade de adaptação pontual do ensino jurídico no Brasil para englobar disciplinas que abordem a interseção entre direito e tecnologia, incluindo habilidades pessoais (soft skills). |