Exchange traded funds no Brasil versus Brazilian depositary receipts de exchange traded funds no exterior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fiuza, Guilherme Fonseca
Orientador(a): Chague, Fernando Daniel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32940
Resumo: Dentre as diversas estratégias de diversificação, que incluem montar uma carteira com variados ativos, como ações, renda fixa, commodities, criptomoedas, dentre outros, podendo ser domésticos ou estrangeiros, constituindo uma forma de administração de investimentos ativa, investir em um fundo de índice, ou Exchange Traded Fund (ETF), configura uma estratégia passiva, onde o investidor pode obter o mesmo desempenho de carteiras teóricas de ativos de diversos países sem precisar gerir ele próprio a carteira, com custos de transação e administração reduzidos e sem a necessidade de enviar recursos ao exterior. O investidor brasileiro que busca um ETF para ter exposição a ativos internacionais tem como alternativas na bolsa de valores brasileira (B3) os ETFs constituídos no Brasil que replicam índices de mercados internacionais e os certificados de depósito de valores mobiliários, ou Brazilian Depositary Receipts (BDR), de ETFs constituídos no exterior, também com benchmarks estrangeiros. De forma a identificar qual desses dois produtos, ETF e BDR de ETF, é o mais adequado para esse investidor, o presente trabalho buscou identificar aquele que atinge melhor o seu objetivo, que é replicar a performance do seu benchmark. Foram comparados os retornos dos ETFs e BDRs de ETF de mesmo benchmark internacional com os retornos dos seus respectivos índices para verificar qual apresenta menores desvios de preço. O desempenho foi medido por meio da média, do desvio quadrático médio e do desvio-padrão dos desvios absolutos entre os retornos dos ativos da amostra e os retornos dos seus respectivos índices de referência, e pela estimativa do desvio-padrão dos resíduos da regressão dos retornos dos ativos contra os retornos dos índices. Os resultados indicam que os ETFs da amostra, em geral, conseguiram replicar melhor os seus respectivos benchmarks quando comparados aos BDRs de ETF de mesmo índice, e que suas capacidades de replicação foram afetadas pelos fatores de liquidez volume diário de negociação, tamanho do fundo e turnover fraction.