Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ligia de Oliveira |
Orientador(a): |
Tenani, Paulo S. |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/29928
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Resumo: |
Por que as taxas de juros estão tão baixas nas economias avançadas? E nas economias emergentes? Esta dissertação investiga o declínio das taxas de juros reais nas últimas décadas, focando em duas hipóteses para explicar tal fenômeno: (i) convenience yield, prêmio que investidores estão dispostos a pagar por ativos seguros e líquidos e (ii) estagnação secular. Primeiro, aplicamos um VAR Bayesiano com tendências comuns para Estados Unidos, Reino Unido, Chile, México e Brasil para avaliar se o aumento no convenience yield pode explicar a queda na taxa de juros natural de 1998 a 2019. Depois, simulamos um modelo intergeracional para demonstrar como os principais fatores da estagnação secular podem justificar a mudança na taxa de juros natural de 1970 a 2015 para os Estados Unidos e o Reino Unido. As principais descobertas indicam que as mudanças demográficas e a desaceleração da produtividade têm pressionado as taxas de juros naturais para baixo desde a década de 1970 nos Estados Unidos e no Reino Unido. No entanto, o aumento no convenience yield, os prêmios que investidores estão inclinados a pagar por ativos seguros e líquidos, também explica parte da queda das taxas de juros naturais desde a década de 1990 nos Estados Unidos e no Reino Unido, e desde 2008 no Chile e no México. Para o Brasil, os resultados são inconclusivos. |