Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Passos, Ana Paula Blower |
Orientador(a): |
Castro, Celso |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32394
|
Resumo: |
Em 1886, a baiana Eugênia Anna Santos, Mãe Aninha, fundou o terreiro de candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, na Pedra do Sal, no Rio de Janeiro, próximo ao Cais do Valongo. Após mudanças de endereço, o centro religioso se estabeleceu, na década de 1940, em Coelho da Rocha, na Baixada Fluminense. Em 2016, tornou-se o primeiro terreiro do estado a ser tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. Desde sua fundação até o momento, quatro ialorixás assumiram o axé, mantendo as tradições e formando filhos de santo - alguns dos quais, depois, abriram suas próprias casas. O senso de responsabilidade inerente aos sacerdotes e adeptos das religiões de matriz africana e o espírito de comunidade mantiveram a casa ao longo desses 136 anos. Diante da relevância histórica e patrimonial do Ilê Axé Opô Afonjá do Rio de Janeiro, o presente trabalho propõe uma pesquisa com base na história oral para desenvolver um podcast biográfico do lugar. Com isso, objetiva-se reunir em uma só plataforma os relatos, hoje dispersos, sobre o terreiro e difundir sua trajetória, colaborando para uma base de dados sobre as religiões afro-brasileiras após a diáspora africana. Com o podcast, almeja-se ainda construir uma narrativa que valorize e aponte esse lugar como espaço de resistência e manutenção das tradições africanas. |