Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Vanderlei, Sidney Cardoso |
Orientador(a): |
Monteiro, Joana da Costa Martins |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33153
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Resumo: |
Este estudo buscou analisar o processo de institucionalização da gestão de riscos no Ministério da Justiça e Segurança Pública, procurando identificar a presença ou ausência de fatores facilitadores deste processo, bem como decisões e ações relevantes de atores chave que possam ter impulsionado ao estágio em que atualmente se encontra. Utiliza como base teórica o referencial do Commitee of Esponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO (PWC, 2007) sobre gestão de riscos, bem como a teoria institucional. Neste sentido, a partir da análise de conteúdo de documentos produzidos no âmbito do Ministério da Justiça e Segurança Pública, bem como de entrevistas realizadas com atores chave do processo, foi possível identificar a presença de fatores tanto facilitadores, como dificultadores. Destaca-se, como principal fator facilitador, o papel de liderança exercido pela Assessoria Especial de Controle Interno. A pesquisa também identificou a presença de um ambiente interno de controle desenvolvido e o apoio da alta gestão como fatores facilitadores. Por outro lado, também foram identificados fatores dificultadores do processo, dentre os quais destaca-se uma resistência inicial à sua implantação, por parte dos servidores, e uma alta rotatividade, tanto da alta administração, quanto de servidores envolvidos diretamente com a gestão de riscos. No que se refere a decisões e ações tomadas por atores chave do processo, cita-se como principais, a inserção do próprio processo de implantação da gestão de riscos como um dos projetos estratégicos do ministério, e a decisão de realizar a gestão de riscos apenas nos processos relacionados aos projetos estratégicos do ministério. Percebe-se, a partir das análises realizadas, que a Assessoria Especial de Controle Interno exerce um papel central no processo de institucionalização da gestão de riscos no Ministério da Justiça e Segurança Pública, assumindo a responsabilidade por decisões e ações que permitiram o seu desenvolvimento ao longo dos últimos seis anos. |