Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Marques, Renan Chicarelli |
Orientador(a): |
Motta, Victor Eduardo da,
Gomes, Ricardo Corrêa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33403
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Resumo: |
O aumento da exposição à migração forçada afeta as taxas de crime violento em países hospedeiros em desenvolvimento? Para responder a esta pergunta, exploramos o fluxo inesperado de venezuelanos para Brasil. Contrariamente aos medos propagados pela retórica anti-imigração, nossas estimativas de mínimos quadrados em dois estágios revelam que a súbita entrada de refugiados não afetou o crime violento em que brasileiros foram vítimas. Na realidade, nossos resultados sugerem que a migração forçada só aumentou o crime violento envolvendo vítimas venezuelanas. A vitimização de migrantes parece ter aumentado a um ritmo mais lento do que a presença deles no país de destino. No entanto, concentrou-se entre jovens do sexo masculino com idades entre 15 e 39 anos que vivem na região fronteiriça do Brasil com a Venezuela. Avaliar os impactos causais da migração forçada em um contexto de desenvolvimento é crucial para fornecer aos governos e agências internacionais evidências rigorosas para apoiar decisões de política. Na ausência destas, a percepção pública pode desempenhar um papel importante, já que as populações hospedeiras podem pressionar as autoridades por políticas anti-imigração baseadas apenas nas percepções. Além disso, a violência dificulta os benefícios de longo prazo advindos da migração, impondo altos custos econômicos e sociais. |