Microcrédito no Brasil: análise das principais iniciativas e resultados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carvalho, Rodrigo Cipriani de
Orientador(a): Barbosa, Luiz Gustavo Medeiros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30603
Resumo: Esta dissertação analisa o panorama do microcrédito no Brasil e as atuais práticas das principais instituições que dão acesso a esse crédito a micro e pequenos empreendedores, bem como os fatores que podem indicar um maior êxito da iniciativa. Para isso, é feito uma revisão da literatura sobre microcrédito, bem como a análise de alguns estudos de caso sobre iniciativas individuais. Foi observado que o acesso ao microcrédito no Brasil, apesar de estar crescendo, ainda é muito incipiente, pois 84% dos microempreendedores em 2019 não chegaram sequer a solicitar qualquer tipo de crédito. Foi identificado ainda que a maior iniciativa de microcrédito do Brasil, o Crediamigo, possui uma série de características que podem ser vistas como superiores às das demais iniciativas, como por exemplo a quantidade de clientes ativos, as menores taxas de juros e de inadimplência, uma maior atuação dos agentes de crédito e a forte presença de subsídios governamentais. As limitações da presente pesquisa se dão sobretudo no fato da dificuldade de se obter dados sobre algumas instituições de crédito, bem como a impossibilidade de se realizar pesquisas junto aos microempreendedores, diante do cenário da pandemia de COVID-19. Como contribuições para a sociedade, podemos dizer que as instituições de crédito e microcrédito mais tradicionais devem buscar cada vez mais se basear no modelo estabelecido pelo Banco do Nordeste, fortalecendo a figura do agente de crédito, reduzindo aspectos burocráticos e de análise de crédito, bem como oferecer taxas de juros menores, para assim poderem de fato ajudar no acesso a crédito dos microempreendedores e promover o desenvolvimento econômico e social, além de aumentarem suas participações nesse mercado que ainda é pouco explorado.