Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Sampaio, Felipe Oliveira |
Orientador(a): |
Colombo, Jéfferson Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31898
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Resumo: |
Este estudo examina empiricamente o impacto do desempenho climático no desempenho financeiro em uma amostra de 175 instituições bancárias, oriundas de 42 países desenvolvidos e em desenvolvimento, 4 bancos por país em média, durante o período de 2010-2020. Como proxy de desempenho climático, utilizam-se os escores anuais calculados e reportados pelo CDP. Os resultados, oriundos da estimação de paineis dinâmicos não-balanceados através do Método dos Momentos Generalizados Sistêmicos, indicam uma relação positiva e significativa entre o desempenho climático e o ROA, mas apenas para países desenvolvidos. Ainda, há evidência de que tal relação se dá na forma de U invertido: investimentos associados a melhorias na gestão do risco climático aumentam a rentabilidade sobre o ativo total apenas até certo ponto (em particular, o ROA máximo ocorre no score “C”, ceteris paribus). Não foram encontrados resultados significativos sobre a variável price-to-book tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. A evidência desta pesquisa sugere que, apesar do risco climático ser crítico para a intermediação financeira e estar presente de forma geograficamente disseminada, a associação entre os desempenhos climático e financeiro ocorre apenas em países desenvolvidos, onde essa temática se faz presente na pauta corporativa, na mídia e nos relatórios de analistas há mais tempo. |