Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Souza, Pablo Valente de |
Orientador(a): |
Pessôa, Samuel de Abreu |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/16916
|
Resumo: |
Há um debate clássico entre economistas brasileiros sobre o papel da taxa de câmbio no processo de crescimento econômico. Alguns argumentam que a boa performance econômica de certos países está diretamente associada às suas políticas cambiais, chamando atenção para um eventual impacto destas sobre a composição setorial da economia. O ponto de vista ortodoxo, no entanto, argumenta que a taxa de câmbio real deve ser vista como uma variável endógena, enfatizando outros fatores para explicar diferenças de performance, tais como instituições e a importância que cada sociedade atribui à acumulação de capital humano. A ambição desta tese é oferecer um modelo de acumulação ótima de capital em equilíbrio geral no qual o comportamento do câmbio está associado a incentivos que estimulam a poupança agregada. Com isso, pretende-se mostrar que as diferenças observadas entre América Latina e Ásia, por exemplo, no que se refere tanto ao comportamento das taxas de câmbio como ao padrão de acumulação de ativos, podem ser melhor compreendidas à luz das diferenças entre instituições previdenciárias. O modelo é construído em duas etapas. No capítulo 1 apresentamos um modelo de crescimento neoclássico com dois setores, economia aberta e determinação endógena da taxa de câmbio. O capítulo 2 introduz gerações sobrepostas e sistema previdenciário, chegando a um modelo capaz de relacionar incentivos à formação de poupança ao comportamento de diversas variáveis macroeconômicas, em particular da taxa de câmbio. O capítulo 3 discute estratégias alternativas de calibração do modelo e avalia o impacto de diferentes níveis de gasto previdenciário sobre diversas variáveis macroeconômicas. Mostra-se que países com sistemas de previdência mais generosos apresentarão, no longo prazo, endividamento externo maior e consumo menor, além de taxas de câmbio mais apreciadas durante a dinâmica de transição. Finalmente, resolvendo o modelo em economia fechada, mostra-se que a taxa de juros de equilíbrio de longo prazo será tanto menor quanto mais avarento for o sistema de previdência. |