Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Leão, Marina Teles de Paula |
Orientador(a): |
Rego, Anna Lygia Costa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33390
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Resumo: |
Este trabalho dispõe sobre as mulheres brancas em cargos de comando. O caminho de análise a ser percorrido inicia-se com a identificação de quais são os espaços ocupados ou não pelas mulheres brancas no ambiente de trabalho privado com o intuito de verificar o quanto os altos cargos existentes na esfera privada são ocupados por elas. Demonstra-se que a ocupação de cargos de comando por estas mulheres é um resultado conectado com as barreiras concretas ou abstratas por elas enfrentadas. Identificadas essas barreiras e verificado o quanto podem influenciar nos cargos ocupados por mulheres no mercado de trabalho privado, parte-se para averiguar como o Poder Judiciário brasileiro trata a barreira do assédio sexual utilizando-se, para tanto, da análise de julgados proferidos na esfera trabalhista. Uma vez identificada a conduta jurisprudencial predominante em relação à barreira do assédio sexual, buscase investigar como a aplicação do Protocolo para Julgamento de Perspectiva de Gênero 2021 elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça é necessária na construção de decisões judiciais pautadas na perspectiva de gênero, na construção de decisões judiciais capazes de resultar na redução desta barreira e, por consequência, na criação de condições seguras para as mulheres conseguirem ocupar, cada vez mais, altos cargos nas organizações privadas. Este estudo pode ser apenas o início de uma reflexão tão importante e necessária, afinal, a delimitação do seu escopo às mulheres brancas e a barreira do assédio sexual não impede a realização de novos estudos acerca da utilização do referido Protocolo sob o viés das demais barreiras ou sob a perspectiva de outras mulheres. Quanto à metodologia, a pesquisa tem caráter qualitativo e parte de estudos relacionados ao tema, do mapeamento e da análise de jurisprudência recente e da avaliação de ações afirmativas. |