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Gestão de colaboradoras e colaboradores maduros: reflexões a partir da atuação de uma grande empresa brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Guimarães, Rafael dos Santos
Orientador(a): Santos, Fernando Burgos Pimentel dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/29631
Resumo: Fenômeno global, o envelhecimento paulatino da população é um processo inexorável que impõe desafios e oportunidades para o bem-estar público, o desenvolvimento sustentável e para o futuro da força de trabalho. A histórica alta oferta de mão de obra jovem brasileira passa a dar espaço, cada vez mais, a uma população profissional de perfil mais maduro, o que tem aumentado a atenção e reflexão das empresas sobre como lidar com o tema. No entanto, apesar do interesse crescente sobre os impactos do envelhecimento e a decorrente gestão de colaboradoras e colaboradores maduros em ambientes organizacionais, o volume de estudos acadêmicos relacionados à temática ainda é escasso no país. Portanto, este estudo tem como objetivo identificar como pensa e lida com os desafios de atrair, reter e gerenciar colaboradoras e colaboradores maduros uma empresa tida como uma das líderes no tema, no Brasil. Para isso, realizou-se uma sondagem com especialistas do mercado de economia da longevidade e trabalho com públicos maduros, além de análise documental, a fim de elencar as empresas líderes no tema, no país. Após seleção baseada em critérios objetivos, desenvolveu-se estudo de caso com uma das empresas líderes, por meio de entrevista em profundidade e análise documental. A pesquisa se caracterizou como qualitativa exploratória, de perspectiva teórica interpretativista e indutiva, e permitiu a geração de cinco reflexões principais: a) não parece haver uma empresa que de maneira isolada possua a liderança do tema; b) a comunicação corporativa de iniciativas bem sucedidas dirigidas a públicos externos maduros pode contaminar a percepção sobre a real maturidade das práticas internas da empresa; c) instrumentos de gestão robustos para a diversidade corporativa podem facilitar a estruturação de um duplo olhar para a gestão da idade, atento ao presente e ao futuro; d) mesmo em uma empresa elencada como uma das líderes no tema no país, a adoção de iniciativas sobre a gestão da idade para públicos internos está em fase inicial; e) quando se trata da gestão da força de trabalho madura futura, as empresas podem demonstrar um maior interesse por estratégias multigeracionais integradas, em vez de programas desenhados para o público maduro. Por meio de suas reflexões e conclusões, este Trabalho Aplicado buscou fortalecer o campo dos estudos de administração de empresas, ao contribuir com o aumento da produção acadêmica relacionada à gestão da idade, um tema que deve integrar a pauta de estratégias para competitividade e sustentabilidade corporativa. De maneira complementar, foram geradas 51 recomendações gerais para o fomento do tema junto às empresas – ativo cujo intuito foi expandir e aperfeiçoar o conhecimento sobre o tema para além da academia, com empresas e sociedade em geral.