Igrejas evangélicas e partidos políticos na Nova República (1985-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Lopes, Guilherme Esteves Galvão
Orientador(a): Nicolau, Jairo Marconi
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/34555
Resumo: Esta pesquisa tem por objetivo central a análise das relações entre igrejas evangélicas e partidos políticos no Brasil, no contexto da Nova República (1985-), partindo do pressuposto de que, notadamente, diferentes grupos evangélicos organizaram-se no sentido de ocupar estruturas de poder no âmbito do Estado brasileiro. No desenvolvimento da análise, elaboramos critérios específicos para seleção das igrejas a serem examinadas, considerando características destes grupos, sobretudo as institucionais, buscando a sustentação de uma das hipóteses, de que o modelo organizacional das denominações evangélicas influencia, direta e indiretamente, em suas formas de atuação política e em seus projetos de poder. Como consequência, pudemos identificar três estratégias que, em diferentes graus, instrumentalizam os partidos políticos para articulação, expansão e realização de seus programas. Na estratégia central, dos projetos de poder político-partidários, observamos quatro estágios cronológicos, onde alguns aspectos conservam-se de forma concomitante ao surgimento de novas fases. As demais estratégias, que avaliamos como complementares, desdobram-se entre projetos político-eleitorais e projetos ideológicos. Para obtenção destes resultados, consideramos as transformações sociopolíticas do Brasil nas últimas décadas, o impacto da imprensa tradicional e das novas mídias sociais, o crescimento populacional evangélico e de sua representação parlamentar, além de aspectos políticos estruturais, como o multipartidarismo e o sistema proporcional de lista aberta.