Fintechs e inclusão financeira: percepções dos usuários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Costa, Rogério Donisete Lopes da
Orientador(a): Gonzalez, Lauro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32420
Resumo: O presente trabalho analisa a relação entre as fintechs e o processo de inclusão financeira de pessoas de baixa renda. Foram aplicados questionários para uma amostra de 90 respondentes, além da realização de 6 entrevistas semi-estruturadas, com pessoas de baixa renda, de maneira a compreender melhor a sua relação com as fintechs. Com base nos resultados, observa-se que o público de baixa renda tem procurado de fato as Fintechs para poder realizar transações financeiras básicas, como pagamentos e recebimentos, incluindo contas de consumo como água, luz, telefone, TV a cabo e gás e transferências via Pix, principalmente pelo menor custo ou custo zero na manutenção de contas correntes digitais e transações financeiras realizadas. Alta tecnologia, agilidade e simplicidade no manuseio foram pontos de destaque mencionados pelos respondentes. Com menor relevância, foram mencionados acesso ao cartão de crédito com menor tarifa e anuidade, negativa de grandes bancos para abertura de conta corrente e acesso ao crédito e microcrédito. Os entrevistados relataram a facilidade de realizar as transações financeiras usando o aparelho celular ou computador pessoal de qualquer lugar, sem precisar manusear dinheiro físico ou se deslocar até um banco ou pontos de atendimento, economizando tempo e reduzindo exposição a riscos. Existem, porém, serviços ainda pouco utilizados, como seguros, poupança e investimentos e acesso ao crédito, que traz à tona os limites de atuação das fintechs, na medida em que esses serviços são essenciais para a definição da inclusão financeira. Para alcançar a inclusão financeira, portanto, ainda é um longo caminho a ser percorrido.