Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Guilherme Augusto |
Orientador(a): |
Pannella, Pierluca |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30782
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Resumo: |
Ao longo das últimas duas décadas, flutuações nos preços internacionais de commodities e mudanças na condução da política econômica foram ambas responsabilizadas pela trajetória da economia brasileira. Neste artigo, avaliamos a importância dos choques de preços de commodities e suas interações com as políticas monetária e fiscal. Construímos e estimamos um modelo de pequena economia aberta com três setores, rigidez nominal, uma combinação de agentes Ricardianos e não-Ricardianos, e um governo seguindo regras de política monetária e fiscal. Em contraste com artigos que negligenciam rigidezes nominais e o papel do governo, encontramos uma pequena participação dos choques de preços de commodities na variância do PIB. Mostramos que a presença de uma política reativa e a modelagem explícita da produção de commodities são cruciais para explicar essa diferença. Quando cancelamos esses elementos, a contribuição dos choques de preços de commodities para a variância do PIB chega a 19.64%. A análise de bem-estar sugere que, em resposta a choques no setor de commodities, uma combinação de política mais contra-cíclica e estabilizadora da dívida pública gera ganhos de bem-estar em relação à regra fiscal estimada. |