Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Serrano, Fábio Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12138/tde-16032015-132813/
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Resumo: |
Esta dissertação tem como objetivo (i) estimar a resposta das Unidades Federativas brasileiras a um choque de política monetária e, caso as mesmas respondam de forma assimétrica, (ii) compreender os determinantes de tal heterogeneidade. Para tanto, faz-se uso de técnicas de econometria Bayesiana, assim como em Francis et al (2012). Tais técnicas visam contornar o problema de dimensionalidade inerente aos modelos que englobam um número elevado de variáveis, além de permitir modelar formalmente a incerteza existente na escolha do conjunto de covariadas adequado. A resposta das Unidades Federativas foi estimada através de um VAR Bayesiano. A evidência encontrada sugere que as Unidades Federativas brasileiras respondem de forma assimétrica às inovações de política monetária. As regiões Sul e Sudeste apresentam as maiores contrações em resposta ao choque, enquanto a região Norte não apresentou sensibilidade. Para o estudo dos determinantes das assimetrias regionais, utilizou-se o Bayesian Model Averaging. Apesar do grande grau de incerteza acerca dos determinantes da heterogeneidade encontrada, Estados com maior porcentagem de empregos provenientes da indústria de transformação tendem a ser mais sensíveis às variações exógenas de política monetária. O resultado encontrado aponta para a relevância do canal de juros na determinação das assimetrias no nível estadual. |