Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Raquel Arnaud Pedrosa |
Orientador(a): |
Santana, Hadassah Laís de Sousa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32892
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Resumo: |
A presente pesquisa pretende compreender a atuação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e seu papel de fomentador e implementador de políticas públicas para melhorar o desempenho do Poder Judiciário brasileiro, com enfoque na política judiciária autocompositiva, que se constitui no uso de métodos consensuais para resolução de conflitos, por meio da mediação e conciliação, cujo marco normativo foi a Resolução CNJ nº 125/2010, política esta que se insere dentro de uma política macro de acesso à justiça. A justificativa para estudar esse novo modelo de justiça, baseado no diálogo e na consensualidade visando construir a paz social, passa pela consolidação e expansão da autocomposição, à luz do ciclo da política pública, dos múltiplos fluxos de Kingdon e da teoria burocracia judiciária, impactada pelo gerencialismo, o que demonstra sua adequação à linha de pesquisa do Mestrado. O objetivo desta pesquisa consiste em analisar a atuação do CNJ no tratamento especial dado à política autocompositiva e a mudança operada na administração judiciária. O problema central da pesquisa parte da indagação de como a atuação do CNJ foi importante na implementação da política pública autocompositiva. Considerando que o CNJ, desde sua criação, tem se firmado como órgão diretivo do Poder Judiciário, como hipóteses de pesquisa foi possível verificar o funcionamento da autocomposição como uma nova burocracia judiciária, mais democrática, eficiente e participativa, dentro de um Poder adversarial, por excelência, bem como a mudança estrutural e cultural produzida em todo o Poder Judiciário. Isso se dará com base na análise dos relatórios do CNJ, que traz um diagnóstico do índice de conciliação das unidades judiciais dos diversos segmentos e esferas, abordando a estrutura das unidades que fazem as sessões de conciliação ou mediação. A metodologia deste estudo ancora-se na abordagem dedutiva, partindo das premissas conceituais gerais sobre burocracia judiciária e ciclo da política pública, embasados na pesquisa qualitativa de referências bibliográficas e documentais, passando pelas reformas na administração da Justiça e o destaque à política autocompositiva, como política judiciária a ser adotada pelos tribunais brasileiros, complementando com um estudo quantitativo do indicador de desempenho criado pelo CNJ para medir a conciliação nos tribunais ao longo dos anos. Em conclusão, essa dissertação enfatiza a importância do CNJ como arena institucional, para o fomento e implementação de políticas públicas judiciárias de forma diretiva para obtenção de melhores resultados na solução do conflito, embora o índice de conciliação ainda seja baixo. |