Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Guilherme de Moura Rocha |
Orientador(a): |
Felsberg, Annelise Vendramini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/28369
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Resumo: |
A governança corporativa está diretamente relacionada ao esforço da gestão das empresas em garantir que os interesses dos stakeholders sejam atendidos. Quando os interesses de stakeholders externos à empresa estão diretamente vinculados à sua criação e explicitados em sua missão, a governança assume papel ainda mais relevante. Isso porque a ponderação entre retorno aos acionistas e benefícios aos demais stakeholders torna-se ainda mais crítica. É o caso dos bancos éticos ou orientados a valores, instituições financeiras que integram um grupo que assim se autodenomina por ter valores e práticas que colocam os impactos sociais e ambientais junto à busca por resultados econômicofinanceiros. Para avaliar o papel da governança sobre essa tensão, realizou-se um estudo de caso do Triodos Bank, considerado o banco ético de maior relevância no mundo, pelo seu porte e pioneirismo. À luz da teoria sobre responsabilidade social corporativa, Teoria do Acionista e Teoria do Stakeholder, foi identificado o papel que: (i) uma estrutura societária particular, (ii) as relações entre órgãos de governança e (iii) um alto grau de transparência e materialização da governança em ferramentas de tomada de decisão e comunicação com stakeholders exercem, contribuindo para que a missão do banco seja cumprida. Pretende-se que estes resultados ampliem a discussão ainda incipiente no campo acadêmico sobre bancos éticos e negócios de impacto, bem como forneçam perspectivas adicionais sobre modelos de governança corporativa distintos dos tradicionais. O trabalho também pode contribuir para que negócios de impacto avaliem formas de mitigar riscos de se desviar de sua missão diante de dilemas, tensões e tradeoffs inerentes a este tipo de organização, além de incentivar a reflexão de instituições financeiras sobre modelos de governança e seus impactos. |