Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Moriconi, Dionysio Dias |
Orientador(a): |
Colombo, Jéfferson Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30730
|
Resumo: |
Em cenário de recessão econômica, governos fazem intervenções através de políticas fiscais e monetárias com o objetivo de minimizar os impactos no bem-estar de seus cidadãos. Muitas destas políticas são voltadas para o mercado de crédito visando garantir liquidez das famílias durante a crise. Entender o racional de consumo de crédito por estas pessoas é essencial para o sucesso destas políticas. Com esta meta, este trabalho apresenta evidências que as famílias brasileiras escolhem pagar estrategicamente a fatura do cartão com maior limite disponível em detrimento aos pagamentos dos demais cartões. Esta escolha sugere que existe a preocupação com liquidez preventiva entre as famílias e que os seus limites são usados como colchões financeiros. Através da base de dados de portadores de cartões do banco Itaú-Unibanco, no período de setembro de 2016 até dezembro de 2017, foi descoberto que um aumento do total do limite disponível de R$ 562 para R$ 4.587, equivalente a amplitude interquartil da amostra, provoca um aumento da probabilidade seleção do atraso (escolha de um cartão para o atraso ao invés de todos), em 7 pontos percentuais (de 78% para 85%). Adicionalmente foi observado que este colchão financeiro é menos praticado nas idades avançadas. Estes resultados têm implicações nas políticas econômicas e nas estratégias de recuperação de crédito dos emissores de cartão de crédito. |