Fintechs e o comportamento do consumidor de crédito pessoa física: uma análise segundo a Teoria de Resistência à Inovação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Araújo, Daniel de Souza
Orientador(a): Zambaldi, Felipe
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/36139
Resumo: Este trabalho contribui com o campo de estudo de mercadologia, e tem como tema fintechs e a análise do comportamento do consumidor de crédito pessoa física, sob a ótica da Teoria de Resistência à Inovação (IRT). Fintechs de crédito são uma modalidade de instituição financeira relativamente nova no Brasil, tendo seu funcionamento sido autorizado e regulamentado desde 2018 pelo Banco Central. O fato de serem empresas totalmente digitais e, normalmente, pouco burocráticas e muito competitivas do ponto de vista de taxas cobradas, tornam-as uma alternativa interessante frente aos bancos e financeiras tradicionais. Visto que novas tecnologias e serviços podem causar ceticismo e resistência, este trabalho verificou a existência e intensidade de barreiras (previstas pela IRT, sendo elas barreiras de Uso, Risco, Valor, Imagem e Tradição) à adoção do serviço destas fintechs e o efeito da idade do consumidor sobre a sua Resistência à Inovação. Para atingir este objetivo, foi realizada uma pesquisa quantitativa entre os meses de junho e setembro de 2024, com aplicação de questionários on-line com 335 adultos bancarizados residentes na Grande São Paulo e análise de resultados pelo método de equações estruturais. Os resultados indicam que as cinco barreiras da IRT contribuem com a resistência dos consumidores de forma positiva, que não há relação entre idade e Resistência à Inovação e que esta última é uma boa variável preditora da Intenção de Uso dos serviços das fintechs de crédito. Este trabalho contribui com a literatura de comportamento do consumidor, além de possibilitar que profissionais do mercado de fintechs tenham melhor compreensão sobre as atitudes do consumidor brasileiro em relação à utilização de serviços financeiros em ambiente digital. Dessa forma, poderão aperfeiçoar suas estratégias para lançamento de novos produtos e serviços, diminuindo assim as chances de fracasso.