Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Fragoso, Ronaldo Perez |
Orientador(a): |
Terra, Paulo Renato Soares |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/27889
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Resumo: |
Governança Corporativa tornou-se fundamental diante do cenário internacional de grandes escândalos corporativos e particularmente no Brasil em razão das crises econômica, política e ética. Entre os aspectos relevantes que mudaram o comportamento dos executivos, está a responsabilidade civil e criminal prevista em razão de eventuais fraudes cometidas pela alta administração e a necessidade de adoção de práticas de governança corporativa. O objetivo principal desta pesquisa foi demonstrar por meio de análises quantitativas e testes de hipóteses se os diferentes níveis de governança corporativa definidos pela Bovespa/B3 (Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado) tiveram efeito no desempenho das empresas no período de 2008 a 2018, considerando o ambiente de crescimento e de crise vivenciado no Brasil. Usando os fatores período (crise e crescimento) e níveis de governança (Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado) como variáveis preditoras, foram feitas comparações sobre as médias dos retornos, risco (definido como desvio padrão do retorno), e índice Sharpe. Calculando o índice Sharpe para análise conjunta de risco e retorno, foram encontradas interações entre os fatores período e nível de governança (p<0,0001). O índice Sharpe foi menor no segmento básico/geral para os períodos de crise (-2,68863) e de crescimento (-2,41903), quando comparado às empresas listadas no Ibovespa nos segmentos Nível 1 na crise (-2,02341) e crescimento (-2,08878), Nível 2 na crise (-2,15101) e crescimento (-2,01412) e Novo Mercado na crise (-2,32664) e crescimento (- 2,02409), sendo p<0,0001 para todas essas comparações. Na comparação sobre o retorno não houve interação (p=0,13674). Não foram identificadas diferenças estatísticas significativas para o retorno Ibovespa em relação ao nível de governança (p=0,0534) e para os períodos de crescimento e crise (p=0,63388). Na comparação do risco Ibovespa há interação entre os fatores período e nível de governança. Para os grupos básico/geral, Nível 2 e Novo Mercado, o risco não difere no período de crescimento e na crise; para o grupo Nível 2, o risco foi maior no período de crescimento do que no período de crise. No entanto, quando se compara os grupos entre si, vê-se que o risco na crise não difere entre os grupos (p=0,00387). |