Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Adriano Chiari da |
Orientador(a): |
Almeida, Roberto Caparroz de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35957
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Resumo: |
A resposta ao aquecimento global passa pela implementação de um tributo sobre emissões de gases de efeito estufa. A intervenção do Estado estabelecendo a precificação do carbono é justificada pela necessidade da correção das externalidades negativas relacionadas ao meio ambiente, como as mudanças climáticas. No entanto, estudos apontam que a precificação isoladamente adotada produz poucos resultados na redução de emissão de gases de efeito estufa, além de provocar discussões legais com a possibilidade de geração de receitas tributárias extras sem finalidade específica, a oneração de poucos setores específicos e em alguma medida a dificuldade no acesso à energia por populações de renda mais baixa pelo seu caráter regressivo. A criação de um carbon tax deve ser integrada a políticas que gerem externalidades positivas, como padrões de performance, pesquisa e desenvolvimento, políticas de suporte, que em conjunto irão favorecer o atingimento de metas climáticas e contribuir para aceleração da transição energética. Analisando os desafios e limitações deste tipo de política pública, o trabalho apresenta, ao final, 7 (sete) recomendações para a cobrança do Carbon Tax no Brasil, orientada à produção de resultados mais efetivos no combate às mudanças climáticas, com a mitigação de riscos jurídicos, a partir de um modelo legal mais isonômico, transparente e conforme às melhores práticas de governança. |