Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1987 |
Autor(a) principal: |
Martins, Paulo Emílio Matos |
Orientador(a): |
Correa, Rossi Augusta Alves |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/8822
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Resumo: |
As ainda muito raras e incipientes experiências brasileiras de democratização da gestão, bem como, quiçá, a nossa tendência para uma retórica progressista sem, entretanto, o compromisso de sua efetiva concretização, são as motivações que determinaram o enfoque deste ensaio. A pesquisa (documental) realizada abrange as formas clássicas do discurso oficial, isto é: a política, a jurídica e a econômico social. l Assim~ a amostra estudada compreende os seis textos constitucionais pátrios, a Emenda N~ à Carta de 1967 (atualmente em vigor) e o Anteprojeto da Constituição proposto pela Comissão Provisória de Estudos Constitucionais (1986) - como peças representativas da retórica jurídica, num recorte que cobre toda a História de nosso País como estado politicamente independente -; os Programas e Manifestos dos partidos políticos regularmente inscritos (5) à época da pesquisa - como manifestações do discurso político-partidário - e, finalmente, o Plano de Desenvolvi mento Econômico e Social do Estado do Rio de Janeiro (1984-1987) como documento representativo da palavra econômico-social oficial. Na fundamentação da investigação o texto situa nas teorias da igualdade das pessoas, no Contrato Social e nas diversas concepções do socialismo o referencial teórico dos dois modelos mais difundidos de democratização do trabalho (a autogestão iugoslava e a cogestão da República Federal da Alemanha) à luz dos quais é analisado o discurso brasileiro. Em conclusão, o estudo sugere que a tese de um discurso oficial progressista e de uma retórica falaciosa quando cotejada com a prática de nossa vida organizacional - parece ser um traço cultural da história de nossa gente. |