Projeto de compartilhamento de Tecnologias Assistivas (TA/OPM-E) entre usuários do Instituto Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMREA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Almeida Filho, Carlos Cyrillo Cardoso de
Orientador(a): Escrivão Junior, Álvaro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
SUS
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30937
Resumo: Este Trabalho Aplicado intitulado Projeto de compartilhamento de Tecnologias Assistivas (TA/OPM-E) entre usuários do Instituto Medicina Física e Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IMREA) tem o objetivo de avaliar a viabilidade logística autossustentável para captação, reparação e compartilhamento de Tecnologias Assistivas abandonadas ou em desuso entre pacientes do IMREA. A capacidade funcional de uma pessoa com deficiência é o resultado da interação com o ambiente em que ela vive. O uso do produto assistivo reduz as barreiras da autonomia, e a sustentabilidade do fornecimento dos produtos assistivos é um tema mundialmente paradigmático. O desperdício, o absenteísmo, a má indicação ou a falta de manutenção são motivos de desuso segundo pesquisa realizada com 900 pacientes do IMREA. A experiência em Tecnologia Assistiva de alguns países foi apresentada em evento da OMS em 2017. Neste evento, a Noruega demonstrou seu modelo de sistema de compartilhamento, por meio de captação, reforma e reaproveitamento de equipamentos em desuso. Com base nestes referenciais o autor que é gestor da AEDREHC, Associação dos Pacientes do IMREA, implantou um sistema de captação de equipamentos em desuso através de caixas de coleta em duas unidades. Os equipamentos foram classificados por nível de usabilidade e conservação e foram reparados ou reciclados. Paralelamente foram levantados dados de demanda e prazo de entrega destes equipamentos entre os pacientes das unidades estudadas. Os resultados obtidos com seis meses de coleta de doações indicam que 73% dos produtos doados estava em bom estado de conservação e teve pouco uso e, consequentemente, baixo custo de reparo inferior a 10% do seu valor venal. O trabalho conclui ser possível criar um sistema autossustentável de alta relevância prática através do compartilhamento Para desenvolvimento da questão de “Como otimizar o acesso aos produtos assistivos no IMREA?” foram propostas práticas para incrementar a usabilidade de equipamentos de TA, estimular a educação para sustentabilidade e melhorar o acesso aos equipamentos podendo ser replicado em maior escala e em estruturas diversas.