Como a Ceres – Fundação de Seguridade Social lida com a tendência declinante das taxas de juros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barros, Jobson Dantas
Orientador(a): Vasconcelos, Enrico Bezerra Ximenes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/31246
Resumo: Os fundos pensão são agentes de desenvolvimento nacional, com grande importância na economia e para a sociedade ao investirem seus recursos em diversos setores produtivos e na criação de empregos. A previdência complementar é um instrumento valioso à sociedade ao oferecer planejamento financeiro, proteção ao trabalhador e ao cidadão e manutenção de qualidade de vida. Em função de um ambiente de baixo crescimento e taxas de juros em declínio, além do envelhecimento populacional, torna-se imprescindível a alocação de investimentos, dos fundos de pensão, em ativos financeiros alternativos para a manutenção do equilíbrio dos planos de previdência por eles administrados. No passado, com as altas taxas de juros praticadas no mercado financeiro, os rendimentos dos títulos de renda fixa como as NTN-B eram suficientes para superar a meta atuarial dos planos de benefícios. Nesse contexto, os gestores das entidades de previdência vivem um trade-off entre diversificar suas carteiras, assumindo uma parcela maior de risco, ou obter menor rentabilidade e conviver com eventuais desequilíbrios nos planos sob gestão. O objetivo desse trabalho foi o de avaliar o desempenho da Ceres – Fundação de Seguridade Social frente a esse novo cenário. Os resultados demonstram aumento da alocação em ativos de risco como uma resposta da instituição ao contexto das taxas de juros baixas. Além disso, mostram que a carteira de investimentos da Ceres teve desempenho ligeiramente inferior ao desempenho obtido por uma carteira hipotética otimizada pelo modelo de Markowitz, composta por alguns índices de mercado usados como proxies para cada classe de ativos presente na carteira da Ceres. As classes de ativos que mais contribuíram para o desempenho inferior da carteira da Ceres foram justamente as que possuem maior risco.