Qual a atuação do Banco Central do Brasil à luz do seu mandato para uma transição para uma economia de baixo carbono no sistema financeiro brasileiro?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Carraro, Carlos Cassio do Nascimento
Orientador(a): Felsberg, Annelise Vendramini
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30817
Resumo: O aumento das discussões sobre os temas ambientais, sociais e climáticos tem aumentado consideravelmente nos últimos anos e com isso diversos agentes relevantes da economia tem repensado ou foram desafiados por seus stakeholders em rever a maneira em como atuar, mitigar e gerar oportunidades aos efeitos climáticos e socioambientais. Nesse contexto os reguladores dos sistemas financeiros têm se articulado para compreender em como gerenciar a agenda das mudanças climáticas em seus mercados. Essa pesquisa buscou analisar no contexto do mercado brasileiro qual a atuação do Banco Central do Brasil à luz do seu mandato para uma transição para uma economia de baixo carbono em seu sistema financeiro. Para obter tal resposta a pesquisa teve por objetivos específicos a identificação de políticas emitidas pelo regulador financeiro brasileiro que foram publicadas e que tratam do tema de responsabilidade socioambiental e mudanças climática; compreensão do contexto da agenda de mudanças climáticas e como o regulador brasileiro se observa mediante o seu mandato e por fim o exame do contexto da agenda de mudanças climáticas e como os bancos centrais estão enfrentando os desafios dessas mudanças em seus respectivos mercados. O domínio de pesquisa utilizado foi o qualitativo, o método foi o estudo de caso comparativo entre o Banco Central do Brasil e o Banco de Portugal com coletas de dados feitas através de entrevistas e análise documental. Com os resultados obtidos na pesquisa foi possível observar que existe atenção do Banco Central do Brasil para enfrentar esses desafios, que acabam refletindo em iniciativas que buscam incorporar em seu arcabouço regulatório os fatores climáticos, uma vez que o regulador compreende que tais efeitos das mudanças climáticas podem gerar riscos à economia real, instabilidade financeira e por consequência reflexo em seu mandato.