Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Santos, Matheus Outeiro dos |
| Orientador(a): |
Costa, Carlos Eugênio Ellery Lustosa da |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/34193
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Resumo: |
Os empregos no setor público representaram 13,7% do total de empregos no Brasil entre 2017 e 2019, mas empregam cerca de 39,3% dos trabalhadores com ensino superior. Essa discrepância ocorre principalmente devido ao prêmio de salário do setor público, drenando trabalhadores qualificados do setor privado, dado que fazem "fila" para ingressar no serviço público. Por outro lado, o bônus salarial pode incentivar os agentes a se tornarem qualificados. Em um modelo de search e match semelhante ao de Chassamboulli e Gomes (2019), mas com incorpotação de taxação por parte do governo, investigo como o emprego no setor público interage com as decisões educacionais. Descubro que eles se complementam, implicando que agentes qualificados têm mais incentivos do que os não qualificados para ingressar no setor público. Exercícios contrafactuais quantificam esse impacto: um aumento de 10% no prêmio do salário servidores com nível superior aumenta em 0,64% a parcela de trabalhadores com ensino terciário. Além disso, abordo o impacto do nível das taxas em cada setor e no financiamento governamental. Enquanto o desemprego no setor qualificado aumenta em resposta ao aumento da tributação, observa-se que, para os trabalhadores não qualificados, existe um ponto ótimo. Por fim, o modelo ratifica a existência de subsídio cruzado no financiamento de cada um dos setores. |
