Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Camargo, Amanda Figueiredo |
Orientador(a): |
Story, Joana Sabrina Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/31399
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Resumo: |
Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que um surto da doença viral COVID-19 – identificada pela primeira vez em dezembro de 2019 em Wuhan, China – atingira o status de pandemia. Citando preocupações com “os alarmantes níveis de disseminação e severidade”, a OMS pediu aos governos que tomassem medidas urgentes e agressivas para impedir a propagação do vírus. Desde então, até o momento em que redijo este trabalho, a escala e a gravidade da pandemia da COVID-19 se intensificaram, atingindo o nível de ameaça à saúde pública e resultando em um cenário de isolamento social – o que levou profissionais a trabalharem em casa, compartilhando o espaço com os filhos, em situação de aulas remotas. Esse cenário afetou a todos, incluindo, de modo peculiar, as mulheres executivas e mães, que passaram a ter de conciliar as atividades do trabalho com as tarefas domésticas, o cuidado com a família e uma nova tarefa, a de homeschooling (a ajuda aos filhos nas atividades escolares). O objetivo deste trabalho é revelar os impactos causados por esse contexto na vida das mulheres executivas e mães, em regime home office, associados a três pilares que constituem o foco da pesquisa: os aspectos profissional, doméstico e de cuidado com os filhos. Para tanto, foram realizados uma pesquisa, na cidade de São Paulo, e um levantamento de bibliografia. As descobertas contribuem para um melhor entendimento da rotina e dos desafios dessas mulheres, bem como de suas estratégias para lidar com as triplas jornadas. Como revelam os resultados, o cenário de isolamento social trouxe consequências positivas e negativas na vida de mulheres executivas e mães. Em linhas gerais, as entrevistadas mencionaram dificuldades de adaptação no início do período de isolamento social, em virtude, sobretudo, do compartilhamento de espaço com as crianças. Entre os principais impactos observados destacam-se o cansaço físico e mental; o aumento da sobrecarga de trabalho; a dificuldade em conciliar tempo para o trabalho, afazeres domésticos e atenção aos filhos; e, por último, mas não menos importante, as respostas emocionais negativas, como estresse, ansiedade e insônia. Tais descobertas corroboram com a pesquisa literária apresentada, com citações que mencionam impactos do isolamento semelhantes em mulheres com filhos no contexto de home office. A maior proximidade com os filhos foi citada por grande parte das entrevistadas como um impacto positivo em um contexto de tantos sintomas físicos e emocionais não tão saudáveis dentro da situação pandêmica. |