Como as condições financeiras afetam variáveis macroeconômicas por diferentes componentes do crédito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Tavares, Isabela Biscalchim
Orientador(a): Teles, Vladimir Kuhl
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/32802
Resumo: O trabalho tem como objetivo avaliar a relação entre atividade econômica e condições financeiras, observando as reações das principais variáveis macroeconômicas – produto, inflação ao consumidor e taxa básica de juros – aos choques nas variáveis do mercado bancário, com divisões por pessoas físicas e pessoas jurídicas, analisando os seguintes componentes do crédito: i) inadimplência (atrasos acima de 90 dias); ii) spread bancário; e iii) volume de crédito. Para tanto, o trabalho discute a importância da inclusão de intermediação financeira em modelos macroeconômicos que busca explicar como choques são amplificados para a economia real, tratando da evolução do tema, especialmente após a crise financeira global de 2008/09 que reforçou o canal de crédito. Como procedimento metodológico, foram utilizados os modelos de Vetores Autorregressivos (VAR) para a economia brasileira, avaliando seis diferentes modelos separados por cada variável de crédito junto com as três variáveis macroeconômicas entre março de 2011 e dezembro de 2019. Pela metodologia utilizada, os resultados para a economia brasileira foram condizentes com o encontrado na literatura. Os choques na inadimplência e spread bancário resultam em condições de crédito menos atrativas para os tomadores, levando à queda do produto e à diminuição da inflação e da Selic, acompanhando os menores investimentos pelo lado das empresas e o menor consumo das famílias. Já o volume de crédito, os choques realizados acabam elevando a disponibilidade de recursos para famílias e empresas e estimulam o aumento do produto, do IPCA e da própria Selic, que busca controlar a inflação.