O canal de crédito da política monetária brasileira: existe evidência de não linearidade?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Amorim, Raysa Mayara Rodrigues Ferreira de
Orientador(a): Marçal, Emerson Fernandes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30771
Resumo: Este trabalho tem como objetivo avaliar empiricamente se o mercado de crédito brasileiro funciona como um propagador não linear de choques com base no artigo de Balke (2000). Isso porque em momentos de crise, o crédito parece ser uma das saídas indicadas pelos formuladores de política econômica. Para cumprir o propósito dessa pesquisa, primeiramente foi estimado um modelo autorregressivo VAR tendo como ferramental o algoritmo de seleção de variáveis Autometrics e o uso do impulse indicador saturation (IIS) para a identificação de dummies e outliers, desenvolvido por Doornik (2009). Foram ao todo quatro equações com dados de crédito, monetários (juros e inflação) e economia real entre o período de 2003 a 2020. Contudo, a análise empírica evidenciou que não se pode confirmar uma natureza não linear entre crédito e atividade econômica. Por outro lado, foi possível mapear as interdependências estatísticas entre as variáveis e avaliar a existência do canal do crédito bancário. Por fim, foi possível concluir que choques de política monetária possuem efeitos sobre a oferta de crédito e sobre o produto e o canal de crédito potencializa a resposta da economia real.