Política de descentralização orçamentária e autonomia das unidades educacionais: o Programa de Transferência de Recursos Financeiros da Rede Municipal de Ensino de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Passos, Carolina Ferraz
Outros Autores: Preta, Igor Fortes Catta, Horta, Juliana Campolina Rebelo
Orientador(a): Abrucio, Fernando Luiz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10438/25946
Resumo: Na Constituição Federal de 1988, em um processo de maior descentralização político-administrativa, foi conferido aos municípios um protagonismo, que também ocorreu na área educacional, sobretudo na educação infantil e no ensino fundamental. Além disso, o texto constitucional estabeleceu que a gestão do ensino público deve ser feita de modo democrático, na forma da lei. Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ao ser regulamentada a gestão democrática do ensino público, foi estipulado que os gestores das unidades escolares, os professores e a comunidade escolar devem ser envolvidos em tomada de decisões, conferindo-se a estes maior autonomia, em um processo de descentralização administrativo-orçamentário. O Programa de Transferência de Recursos Financeiros é um dos instrumentos que o Município de São Paulo adota para dar concretude a estas disposições constitucionais e legais, ao destinar dotações orçamentárias para as Associações de Pais e Mestres. Sem perder de vista as dificuldades inerentes ao próprio sistema educacional para a consecução destes objetivos, o presente trabalho visa analisar a estrutura do programa municipal, com base em revisão de literatura acerca do tema, estudo pormenorizado da legislação e regulamentação envolvidas, analise dos valores recebidos e gastos pelas Associações de Pais e Mestres, interface com outras verbas, verificação de auditoria do órgão de controle externo, bem como pesquisa de campo com alguns atores-chave na implementação do programa (gestores municipais e comunidade escolar). Decorrente desta análise, são propostas medidas de aprimoramento do programa, tendo em vista as dificuldades identificadas durante a pesquisa, bem como os pontos passíveis de atualização e melhorias e, desta forma, pretendendo-se contribuir com alternativas propositivas para esta pratica vivenciada no setor público.