Análise dos riscos que comprometeram a rentabilidade da soja na região Centro Oeste nos últimos dez anos (2013 a 2023)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Hilbig, Denise Prestes dos Santos
Orientador(a): Serigati, Felippe Cauê
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/34749
Resumo: De acordo com levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o agronegócio foi responsável por 44% das exportações do país no ano de 2017. No ano de 2020 o PIB do agronegócio avançou para um recorde de 24,31%. Nesse mesmo ano de 2020, dos R$ 7,45 trilhões do PIB brasileiro, o agronegócio representou quase R$ 2 trilhões. Entre janeiro e setembro de 2023 as exportações do agro somaram R$126,22 bilhões, recorde histórico, com crescimento de 3,6% em relação ao mesmo período de 2022. No cenário econômico ao qual o mundo está inserido no momento, existe uma forte demanda por commodities, fator este que vem contribuindo cada vez mais com o agronegócio e criando diferentes possibilidades em toda a cadeia produtiva. A produção ocorre em todas as regiões do país, em sistemas de produção que realizam alternância de culturas, com a soja e milho se destacando como as culturas predominantes. Regionalmente, o Centro-Oeste se destaca como maior produtor de grãos, concentrando 45% da produção de soja, 42% de sorgo e milho safrinha com 73% da produção nacional, referentes à safra de 2017/18. Diante disso, o objetivo do presente trabalho é o de verificar quais são os riscos inerentes à atividade agrícola que mais impactaram a cultura da soja e sua rentabilidade no Centro-Oeste nos últimos dez anos (2013 a 2023). Os resultados mostraram uma maior representatividade na região CentroOeste dos riscos de preço e de produção e uma necessidade de conscientização dos produtores rurais envolvendo os instrumentos para a gestão dos riscos de preço, como por exemplo os mercados futuro e a termo.