Firmas de trading de commodities e seu papel na cadeia produtiva da soja

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Paffaro, Roberta Iansen
Orientador(a): Serigati, Felippe Cauê
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/34747
Resumo: O Agronegócio assumiu nos últimos anos uma importância ainda maior para o crescimento e desenvolvimento do país, sendo grande responsável em manter o saldo da balança comercial brasileira positivo. Entre os produtos agrícolas, destacam-se a produção de grãos, com liderança da soja. O potencial exportador do complexo soja no Brasil chega a 23% do valor total exportado por tradings, evidenciando a importância delas para a cadeia produtiva da soja. Crises fiscais do final do século XX levaram a mudanças políticas, colocando assim o agronegócio como atividade central na recuperação da economia brasileira, abrindo espaço para a atuação de empresas privadas no setor, controlando e financiando a produção, justamente o caso da soja, como as tradings Archer Daniels Midland (ADM), Bunge, Cargill e Louis Dreyfus Company e juntas são conhecidas como ABCD, assumindo papel de viabilizadores da produção de grãos no país e de exportadores. Diante disso, o objetivo geral do presente trabalho consistiu em averiguar o cenário de trading de soja no Brasil e seu papel na respectiva cadeia produtiva, através de pesquisa bibliográfica. Verificou-se que foi consenso entre os artigos selecionados, a crescente importância que a produção de soja tem para a balança comercial brasileira, com produções que batem recordes ano a ano, muito em função da presença das firmas de trading, como as gigantes que fazem parte do ABCD, que se fazem cada vez mais presentes em todos os elos da cadeia produtiva de soja. Os artigos pontuam o domínio do grupo ABCD, todavia o setor vem passando por mudanças estratégicas, principalmente pela presença de novas empresas asiáticas. O domínio que outrora era do grupo ABCD, apresentava mudanças com a presença da COFCO e uma representação de aproximadamente 45% dos grãos exportados pelo Brasil, a partir do ano de 2015.