Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Gustavo Gomes |
Orientador(a): |
Ribeiro, Leandro Molhano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/36450
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Resumo: |
O artigo aborda as estratégias adotadas por empreendedores políticos que atuam nas Agências de Promoção de Investimento (APIs) subnacionais brasileiras para construir a legitimidade desses órgãos na execução de políticas públicas de investimento local. Diante de um cenário em que entes subnacionais buscam maior autonomia e relevância, as APIs emergem como instituições que ajudam na promoção do desenvolvimento regional. Utilizando o Modelo dos Múltiplos Fluxos elaborado por Kingdon, o estudo analisa como os atores responsáveis por essas agências procuraram inserir essa novidade institucional na agenda pública e como agiram para legitimar suas ações, visando apoio político para as institucionalizarem. O trabalho baseia-se em entrevistas com representantes de APIs nos estados de São Paulo, Paraná e Piauí, além das cidades de Recife e Rio de Janeiro, para compreender como estratégias e discursos de legitimidade se adaptaram às particularidades locais em cada caso. A análise evidencia que a maturidade institucional das APIs e o contexto político influenciaram a construção de narrativas de legitimidade, orientadas como respostas às necessidades regionais, necessidade de atração de investimentos e criação de vínculos sustentáveis com o setor privado. A partir das entrevistas, foram identificados quatro tipos de narrativas legitimadoras: discursos vinculando empreendedorismo e desenvolvimento econômico regional/local; as APIs como estruturas institucionais voltadas para solução de problemas concretos; a legitimidade pelo o atendimento “técnico” dos interesses de grupos econômicos; e a legitimidade pela solução, visando conferir longevidade às APIs. As narrativas elaboradas foram orientadas ao público em geral e ao governo e enfatizam, sem síntese, um caráter empreendedor: que as APIs apresentam eficiência e agregam valor à imagem de inovação e competitividade para seus locais de atuação. |