Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Flor, Bruno Rendeiro |
Orientador(a): |
Barbosa, Luiz Gustavo Medeiros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/33197
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Resumo: |
Objetivo – o objetivo principal desta pesquisa é avaliar o uso de estratégias de redução de estigma em relação ao tema de mudanças climáticas adotadas por um conjunto de empresas de controle estatal do setor de óleo e gás no período compreendido entre 2010 e 2020. Metodologia – foi realizada análise de conteúdo dos relatórios de sustentabilidade referentes ao período de 2010 a 2020, divulgado voluntariamente pelas empresas selecionadas para a pesquisa, conforme modelo proposto por Yavan (2021). Dada a constatação de que as variações de temas entre relatórios consecutivos eram relativamente pequenas e visando reduzir a quantidade de dados a serem analisados, foram selecionados os relatórios emitidos em anos pares. Resultados – com base na literatura, as estratégias utilizadas pelas empresas para mitigar a estigmatização do setor de óleo e gás foram divididas em gerenciamento de impressões, adoção de práticas defensivas, diversificação de categorias e desinvestimento de ativos. Foi observado que as empresas, em maior ou menor grau, no período de estudo, fizeram uso de todo o conjunto de estratégias elencadas. Observou-se que houve, ao longo do período abrangido pela pesquisa, migração de ênfase em comunicação retórica/simbólica para ações mais incisivas, como o investimento crescente em energias renováveis. Empresas estatais sediadas em países desenvolvidos apresentaram comportamento compatível com pesquisa de Yavan (2021) envolvendo grandes transnacionais privadas de óleo e gás. Tal fato sugere que o contexto social e regulatório que as empresas estão envolvidas é um fator mais relevante para a modulação de resposta ao processo de mudanças climáticas do que a natureza do capital da organização (privada ou estatal). Limitações – para a pesquisa foram utilizados somente os dados disponibilizados voluntariamente pelas empresas. Sendo assim, fica prejudicada a possibilidade de identificação de técnicas furtivas de gerenciamento de impressões como ocultação e greenwashing. Aplicabilidade do trabalho – a presente pesquisa contribui para a literatura do gerenciamento de estigma no contexto de empresas de controle estatal. |