Adequação do perfil do investidor e seu comportamento no mercado acionário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Idamar Magalhães
Orientador(a): Tabak, Benjamin Miranda
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
API
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/28013
Resumo: Desde que, no final do ano de 2010, as agências de regulação do mercado financeiro norte-americano começaram a estabelecer as primeiras regras que buscavam assegurar o interesse do investidor, determinando que as Instituições Financeiras passassem a conhecer o seu cliente e suas necessidades, conhecido como “Know Your Customer”, e só assim pudessem lhes oferecer modalidades de investimento, sistemas financeiros pelo mundo vêm buscando criar ferramentas de aferição e controle para dar maior robustez, segurança e assertividade à relação entre investidor e seu bureau de investimento, aquilo que chamou-se de Suitability (Adequação do Perfil do Investidor – API) nos Estados Unidos da América. No Brasil, da mesma forma, buscou-se implementar um framework de melhores práticas para atividade de distribuição de produtos de investimento no varejo, publicado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA, 2016). Segundo a ANBIMA, o perfil de investidor deveria ser estabelecido respeitando uma escala de 3 níveis: Conservador, Moderado e Agressivo, segundo o que poder-se-ia fazer oferta de produtos de investimento adequados ao perfil do investidor. O principal objetivo aqui é avaliar se, de fato, os perfis atribuídos aos investidores conseguem predizer seu comportamento como homo economicus, baseando-se na Moderna Teoria de Finanças (MTF), ou se atendem aos preceitos de finanças comportamentais defendidos por Karhneman e Tversky (1979) e Shefrin e Statman (1985). No caso estudado, avaliei a correlação entre o Ibovespa (principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA)) com os movimentos de entrada e de saída dos investidores na bolsa, suas características socioeconômicas e os vários perfis atribuídos por um grande banco de varejo no Brasil. Ao final, pode se observar que o investidor é, de fato, influenciado pelo Ibovespa, pela performance passada da ação para determinar suas decisões de investimento, embora em direção inversa do índice. Um claro comportamento de reversão à média.