Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Almeida, Julia Luciana Oliveira Martel de |
Orientador(a): |
Salinas, Natasha Schmitt Caccia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/35123
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo identificar quais condições geram incentivos para que os membros do Poder Legislativo tentem exercer influência sobre as atividades de agências reguladoras. Analisando a literatura sobre comportamento parlamentar e sobre relações Executivo-Legislativo no Brasil, será apresentado um modelo dos diferentes fundamentos que podem levar os parlamentares brasileiros a tentar exercer controle sobre agências reguladoras. A partir desse modelo, serão extraídas algumas implicações a respeito dos fatores que podem influenciar os incentivos dos parlamentares para controlar as agências. Por fim, essas implicações serão testadas empiricamente a partir da análise de um conjunto de 797 proposições legislativas da Câmara dos Deputados que tratam da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) apresentadas entre 2006 e 2022, obtidas da base de Dados Abertos da Câmara dos Deputados. Assim, a quantidade e as características das proposições que compõem a base serão analisadas a partir de cinco eixos: (1) o impacto das mudanças institucionais e da conjuntura, (2) o efeito dos partidos e das coalizões de governo, (3) os incentivos para a atuação orientada pela defesa de interesses locais, (4) os incentivos para a defesa das preferências de grupos de interesse organizados, e (5) os incentivos para a atuação orientada pela tentativa de sinalização de posição política ou propaganda. |