Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silveira, Lucas Coury |
Orientador(a): |
Felsberg, Annelise Vendramini |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30959
|
Resumo: |
Estudos recentes apontam que a indústria da moda contribui anualmente com aproximadamente 4% a 7% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) globais, excluindo a fase de uso das peças. Além de uma mudança de matriz energética, são apontados outros elementos importantes para uma alteração dessa rota. Estes incluem design de produtos mais duráveis e sustentáveis, escolha de fibras com menor impacto ambiental, processos com maior eficiência energética, reaproveitamento e reintrodução no processo produtivo de peças descartadas, mudança de hábitos de consumo, dentre outros. Algumas empresas do setor têm se comprometido publicamente com metas de redução de emissões, mas pouco se sabe como pretendem atingilas. O objetivo deste trabalho é compreender como as empresas varejistas de moda nacional estão incorporando práticas orientadas à sustentabilidade e ao combate às mudanças climáticas à luz da ecoinovação, tecnologias verdes e circularidade e como estas se refletem na gestão da sua cadeia de fornecimento. O método escolhido para realizar esta pesquisa foi um estudo de caso de “dois casos” com varejistas de moda de grande porte do contexto nacional. Foram realizadas entrevistas exploratórias com diversos atores destas empresas para levantamento das práticas, implementadas e planejadas, para posterior classificação e qualificação destas de acordo com a literatura referenciada. O mesmo foi feito com as oportunidades e barreiras relatadas. Como resultado do trabalho, foram identificadas 31 práticas de inovação orientadas para o combate às mudanças do clima apontadas pelas duas empresas em questão. Ao qualificálas, fica evidente que há uma significativa distância das empresas do setor com relação a maturidade em sustentabilidade. Há um esboço de agenda climática em construção e as iniciativas implantadas estão concentradas majoritariamente na ecoeficiência de processos internos sem se estenderem para a gestão da cadeia de fornecimento. As práticas de circularidade estão em fase de ideação ou pilotagem enquanto as tecnologias alternativas ainda são incipientes e pouco adotadas. A necessária mudança de paradigma que evite produção e consumo em excesso está distante de ser realidade. |