Ampliação dos hospitais privados na cidade de São Paulo: uma estratégia ou uma aposta?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ferreira Junior, Walter Cintra
Orientador(a): Malik, Ana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
BSC
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/8133
Resumo: A presente tese teve por objetivo investigar o que tem levado hospitais privados, no segmento da assistência médica suplementar no município de São Paulo, a ampliar sua capacidade de atendimento, especificamente sua oferta de leitos de internação, quando aparentemente a tendência mundial do setor hospitalar é de diminuição da necessidade de internação para a população e os dados oficiais brasileiros indicam redução no número de leitos privados. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa dirigida por um roteiro de entrevista com executivos de uma amostra de dez hospitais atuantes no mercado de saúde suplementar. Foram analisados os processos de elaboração de estratégias de negócio destes hospitais, que tipo de serviços e especialidades foram oferecidas e quais as evidências justificaram estas decisões. Também se procurou identificar qual o modelo de planejamento adotado por estas organizações. Na revisão bibliográfica, foram buscados textos em livros, periódicos e trabalhos acadêmicos, que tratassem de estratégia e de estratégia em saúde. Além disso, foram estudadas bases de dados nacionais com estatísticas de saúde. Os resultados indicaram que a ampliação de leitos e serviços é decorrente de aumento da demanda do mercado de saúde e de reposicionamento dos hospitais em relação ao mercado; a estratégia de crescimento tem por objetivo: 1) obter escala econômica para viabilizar a incorporação tecnológica necessária para a manutenção da competitividade; 2) ter maior poder de barganha junto às operadoras de planos de saúde. O modelo de planejamento é orçamentário e de análise SWOT, com a utilização do BSC.