Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pelinson, Sandra Cristina |
Orientador(a): |
Alberto, Fernando Lopes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32189
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Resumo: |
O compartilhamento de informações clínicas na área da saúde é um desafio mundial na busca da sustentabilidade do setor, gerando maior eficiência e resolutividade no atendimento, com redução de custos e uma melhor gestão da competitividade na saúde privada. No entanto, a complexidade deste processo torna a implementação lenta, com diversos desafios e barreiras. Devido a isto a Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2020 endossou a estratégia global sobre saúde digital 2020-2025, a qual guia diversos países nesta trajetória, inclusive o Brasil por meio da Estratégia de Saúde Digital para o Brasil 2020-2028 (ESD28). Dentro destas estratégias, o compartilhamento das informações clinicas é um ponto vital para o avanço da saúde digital. No entanto, as dificuldades são grandes e diversos países estão em diferentes estágios de adoção na implementação da interoperabilidade de dados clínicos. Portanto, o objetivo proposto por este trabalho foi o de mapear os principais desafios e barreiras para a implementação da interoperabilidade e validar, dentro de um ambiente de cooperativas médicas, quais fatores são os mais significativos. Buscou-se na literatura os conceitos e experiências com a interoperabilidade de dados clínicos e foi possível identificar que, apesar das diferenças entre diversos países e organizações, há uma semelhança nas dificuldades vivenciadas. Foi possível agrupar em 06 blocos os principais desafios e barreiras identificadas, que incluem: política institucional/governança/liderança, padrões de dados, segurança da informação, recursos humanos, software/infraestrutura e financeiro. Foi aplicado o questionário para avaliar a percepção dos gestores de TI, dentro de um ambiente de cooperativas médicas. A pesquisa apontou como principais desafios para a interoperabilidade as preocupações com segurança da informação, seguida dos padrões de dados e da política institucional/governança/liderança. Discutiu-se ainda o momento em que o Brasil se encontra com a implantação da LGPD, a importância na definição de padrões mundialmente utilizados, como o HL7 FHIR e a importância da liderança estratégica, com alinhamentos organizacionais. Como conclusão, os resultados apontaram que os desafios são grandes e há necessidade de atuação direcionada nos pontos em que as barreiras são mais significativas, para que, assim, seja possível avançar mais rapidamente com o compartilhamento das informações clínicas e a saúde digital em benefício da atenção ao paciente e a melhor utilização dos recursos financeiros. |