President’s ideology and Latin American countries' participation in peacekeeping, 1991-2017

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Ribeiro, Luiz Carlos Magalhães
Orientador(a): Amorim Neto, Octavio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30121
Resumo: Recentemente, em todo o mundo, o interesse pelas operações de missão da paz das Nações Unidas (ONU) atingiu novos patamares. Não foi diferente para a participação dos países da América do Sul e Central desde a década de 1990. Cada um dos países democráticos da América Latina participa das missões de paz de maneira específica e com um número diferente de tropas militares. Embora muitos estudiosos apresentem argumentos razoáveis tentando avaliar as ra- zões para as participações desses países, ainda não está claro se a ideologia do partido do pre- sidente tem alguma influência em suas contribuições, sendo que esta variável é um aspecto importante dentro da região que experimentou regimes militares de direita e a ocorrência da chamada Pink Tide. Portanto, este trabalho investiga se poderia haver algum elemento de base ideológica que explicaria a variação da participação e contribuição de tropas para estas missões no que diz respeito a esses países. Eu avalio essa lacuna analisando se a variação ideológica do partido junto com a mudança dos presidentes dos países da América Latina pode ter influenci- ado a participação do país e o número de tropas com que contribuíram para cada missão de paz que eles engajaram de 1991 até o ano de 2017. Para isso, utilizo uma técnica de análise de dados em painel conhecida como modelo REWB para avaliar a participação nessas missões de 15 países democráticos latino-americanos selecionados, comparando também o número de tropas enviadas por aqueles que participaram. Os resultados mostram uma correlação significativa da ideologia partidária do presidente em relação a essas duas variáveis dependentes, com os parti- dos de esquerda sendo associados a maior participação e contribuição de tropas. O resultado também foi significativo quando inseri o termo de interação referindo-se ao fato de o país ter passado por um regime militar de direita. Em seguida, discuto meus resultados em vista do caso da MINUSTAH, a missão haitiana em pleno solo latino-americano, analisando a participação ou ausência de cada um dos 15 países.