Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Bruno Donna de |
Orientador(a): |
Ferreira, Pedro Cavalcanti Gomes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/18425
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Resumo: |
Desde a crise de 2008 temos visto um fenômeno em que grande parte das economias desenvolvidas tem mantido taxas de juros bem próximas ao limite inferior durante períodos prolongados, Japão há mais de duas décadas e Estados Unidos e Europa por vários anos. Mesmo assim, com essas taxas de juros baixas a inflação nesses países tem permanecido em patamares baixos e ainda com menor volatilidade. No lado oposto do espectro, desde a adoção do Sistema de Metas de Inflação há quase 20 anos, o Brasil convive com as maiores taxas de juros reais do mundo por uma ampla vantagem. Apesar dessas características a economia brasileira conviveu com níveis elevados de inflação por todo o período, além de possuir uma grande tendência de aceleração no aumento do nível de preços ao menor sinal de algum desequilíbrio macroeconômico. A presente dissertação busca analisar essa característica da economia brasileira utilizando como framework a Teoria Fiscal do Nível de Preços. Para isso buscamos estudar o efeito que a composição da dívida pública federal brasileira pode ter sobre o controle da inflação através do mecanismo da taxa de juros utilizando um modelo de TFNP. De acordo com a teoria mencionada, chegaremos aos resultados que demonstram que manter grande parcela da dívida em títulos pós-fixados e outra em títulos indexados torna mais custoso o combate da inflação através dos juros e pode ter consequências no longo prazo. |