Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Boggi, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2739
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Resumo: |
Este trabalho aplica o modelo proposto por Blanchard (2004) aos dados da economia brasileira no período entre junho de 2013 e agosto de 2018. O modelo analisa os efeitos da interação entre a taxa de juros e a taxa de câmbio. A premissa macroeconômica é que, em uma economia aberta, a elevação da taxa real de juros pelo banco central tornará a dívida pública mais atraente, acarretando uma apreciação real da moeda. No entanto, se a elevação dos juros aumentar significativamente a probabilidade de default, o efeito resultante pode tornar a dívida menos atraente, conduzindo a uma depreciação cambial. Se esse efeito negativo for preponderante, a depreciação cambial gerada pelo aumento dos juros pode agravar a inflação que a autoridade monetária pretendia controlar. Nesse caso, a política fiscal, não a monetária, seria o instrumento adequado de controle da inflação. As estimativas do modelo não evidenciaram a ocorrência de tal efeito perverso, como identificado por Blanchard entre 2002 e 2003, em razão das conturbações político-econômicas, decorrentes das eleições presidenciais. O período de observação deste trabalho também foi muito conturbado político e economicamente. Contudo, a redução da proporção da dívida denominada em moeda estrangeira, estimada em 50%, naquela época, para 3,6% no fechamento de 2017, parece ratificar a importância que lhe foi atribuída no modelo para a ocorrência do efeito negativo. |