Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Quintanilha, Lucas da Silva |
Orientador(a): |
Pessoa, Marcelo de Sales |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/30011
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Resumo: |
Esta dissertação analisa a crise bancária na Espanha a partir de 2008. Primeiramente, é analisado o período pré-crise na Espanha, as condições internacionais dos mercados financeiros, e o momento inicial de condições supostamente favoráveis para a economia espanhola; seguindo a análise da crise na Espanha até 2012. No período anterior a 2008, o PIB aumentava, as taxas de juros estavam controladas e o setor financeiro se encontrava em expansão. Contudo, instituições financeiras espanholas peculiares chamadas cajas de ahorro se mostraram um obstáculo para as autoridades espanholas: a forma como estavam organizadas no sistema financeiro, e a dificuldade de atrair capital além de interesses políticos regionais envolvidos, levaram à necessidade de reestruturação de todo o setor bancário espanhol. As autoridades buscaram então realizar medidas para resolver problemas de liquidez na Espanha, e tentar diminuir a influência das cajas, como o FROB - Fondo de Restructuración Ordenada Bancaria em 2009, que auxiliava na intervenção de entidades problemáticas do sistema financeiro. Conforme a crise vai se agravando, o governo espanhol, que não era dotado de funções de emprestador de última instância por tal função ser do Banco Central Europeu dentro da União Européia, junto ao fato de as recapitalizações do sistema bancário não serem suficientes para contornar a crise financeira, acaba tendo que lidar com problemas de solvência das intituições. Além de não ter sido realizado um processo de reestruturação do setor bancário eficiente, os déficits em conta corrente do governo Espanhol em 2012 mostravam que grande parte do passivo dos bancos era mantida por estrangeiros, o que contribuiu para agravar a situação do sistema financeiro espanhol, levando as autoridades a recorrerem a assistência financeira. Por fim, a dissertação avalia as medidas tomadas pelas autoridades espanholas e conclui com as lições que podem ser aprendidas com esse caso, para tomadas de decisões sobre o sistema financeiro no futuro. |