Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Coutinho, Alexandre Inácio Moreira |
Orientador(a): |
Escrivão Junior, Álvaro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/10438/32158
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Resumo: |
O processo de cooperação entre as instituições desperta não somente interesse dos gestores frente aos resultados, bem como uma opção em construir formas de compartilhar estratégias. É nesse sentido, que a Aliança Estratégica (AE) estabelece um inter-relacionamento das operações desenvolvidas pelas instituições objetivando benefícios mútuos. A necessidade em reduzir custos e melhorar a qualidade no atendimento aos pacientes das Forças Armadas (FA) na Amazônia Ocidental é um grande desafio. Dessa maneira, o presente trabalho propõese a responder à pergunta de pesquisa “quais seriam os desafios para AE na gestão de procedimentos de saúde de alta complexidade na área cardiovascular nas unidades de saúde das FA na cidade de Manaus”. Objetivo geral: verificar quais são os desafios para AE na gestão de procedimentos cardiovasculares de alta complexidade nas unidades de saúde das FA em Manaus. Objetivos específicos: identificar as principais dificuldades das unidades de saúde nos procedimentos cardiovasculares; indicar os possíveis ganhos com a AE nas unidades de saúde das FA; e elaborar alguns parâmetros técnicos para uma AE no serviço de alta complexidade na área cardiovascular. Trata-se de um estudo qualitativo com emprego da metodologia pesquisa-ação, utilizando-se de uma entrevista semiestruturada com três participantes-gestores com o intuito de emergir e consubstanciar os dados. Os dados foram analisados pelo método de análise de conteúdo. Nos resultados emergiram três macro-categorias: dificuldades; ganhos; e procedimentos. Observou-se uma disposição dos gestores das unidades de saúde em articular uma AE. Essa perspectiva está associada a melhoria do acesso aos serviços ofertados, redução dos custos e qualidade operacional dos procedimentos. A AE pode impulsionar uma interoperabilidade entre as Forças, baseada em cinco parâmetros: gestão da aliança, gestão dos profissionais de saúde, gestão dos procedimentos, gestão do espaço físico e gestão das órteses, próteses e materiais especiais. Esses parâmetros apontam possibilidades de articulação dos diretores que conduzem o processo de gestão das unidades de saúde envolvidas nesse estudo, o qual pode ser utilizado para a construção dessa proposta pelos gestores de hospitais e policlínicas das FA em todo território nacional. Assim, a constituição de uma AE, no caso investigado, não compromete a autonomia dos envolvidos, mas contribui para o alcance de metas e arranjos nos processos de gestão, em que a atuação em conjunto se torna crucial para a oferta de serviços com qualidade e fluidez, configurando-se como uma importante ferramenta para efetivar as interações estabelecidas pelas instituições, e compartilhar os meios de operações que envolvem os procedimentos cardiovasculares. |