Qual o valor percebido da tecnologia no desfecho clínico?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Marolla, Glauco Helio Cleto
Orientador(a): Cernev, Adrian Kemmer
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/10438/30006
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar a adoção de tecnologia inteligente, para uma célere detecção do comprometimento pulmonar de pacientes durante uma pandemia, e o impacto desta adoção no desfecho clínico dos pacientes. Sob a ótica do valor na saúde e adoção de tecnologia, foi analisado a implementação do RadVid pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, realizando uma revisão da teoria atual, a qual discute que os avanços da tecnologia têm provocado uma revolução na forma como tratamos dados e como eles podem orientar nossas decisões em diversos setores, em especial na saúde. Entretanto, apesar dos notórios avanços em tratamentos, prevenção, tecnologias robóticas, medicamentos, dentre outros, muito se questiona sobre a relação entre o alto custo dos tratamentos e o valor percebido no desfecho clínico. A partir de uma adaptação do framework TPOM para implementações de tecnologia da informação em saúde, uma série de entrevistas (13) foram conduzidas com médicos e principais atores do projeto, sendo que a principal conclusão é que uma tecnologia inteligente pode auxiliar a melhorar a condição clínica de um paciente e promover uma democratização do acesso à saúde, mas não consegue mudar o curso de uma pandemia. Também se notou que, a percepção do significado de valor em saúde ainda é difusa, associada a qualidade, nem sempre ponderando claramente a que custo, tampouco a percepção do paciente e que o impacto da tecnologia no desfecho clínico ainda é subjetivo, necessitando de pesquisas mais específicas para uma melhor compreensão. A maior contribuição deste trabalho é a apresentação do uso prático da tecnologia inteligente em uma situação adversa, que o investimento em tecnologia para saúde, quando de interesse comum, ocorre de forma célere, colaborativa e eficaz. Contudo, para uma melhor compreensão da percepção de valor, mais pesquisas são necessárias tanto com os pacientes, quanto com os provedores de saúde.